terça-feira, 24 de maio de 2011

“Foi uma greve de advertência, de 24 horas”

 Foi uma greve de advertência, de 24 horas
Foi exatamente assim que se referiu o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos à paralisação na produção da GM, de 24 horas realizada na sexta-feira, dia 20 e que terminou no dia 21, sábado às 5h. A paralisação se deu pois os trabalhadores rejeitaram a proposta da montadora com respeito à participação de lucros.
Terminando a paralisação, o sindicato espera ainda que até o final dessa semana, ocorra uma nova negociação com a montadora. A GM se pronunciou dizendo que “já foram realizadas sete reuniões para discutir o valor da PLR e a empresa está oferecendo uma proposta substancialmente superior a de 2010, com reajuste de 13,8%”.
Outras montadoras também sofrem com as paralisações
Um prejuízo de cerca de R$ 380 milhões é o que estaria tendo a empresa Volkswagen situada em São José dos Pinhais, no Paraná, em seus 19 dias de greve, deixando de produzir mais de 11 mil veículos, relata o sindicato local.
Os modelos que podem ser afetados por serem fabricados na unidade paranaense são Golf, Fox e CrossFox. E o prejuízo realmente é grande, já que a unidade paranaense produz bem mais do que a paulista, situada em SBC. Respectivamente, cerca de 20 veículos a mais por ano por trabalhador.
Na semana passada a Honda também sofreu com a paralisação e até mesmo uma ação judicial contra as demissões que foram motivadas pela falta de peças vindas do Japão. Nessa próxima quinta-feira, porém, haverá uma audiência para conciliação.
Entre as que sofreram greve, mas que já encerraram as negociações está a Volvo de Curitiba, que após o terceiro dia de greve aceitou um acordo de R$15 mil de PLR, 66% a mais do que em 2010.

Fonte:noticiasautomotivas

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